Trump é condenado por abuso sexual e difamação de jornalista
WASHINGTON - O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado nesta terça-feira, 9, no Tribunal de Manhattan, em Nova York, por abusar sexualmente e difamar a jornalista E. Jean Carroll nos anos 1990. A decisão foi tomada em menos de três horas, por unanimidade de votos - seis homens e três mulheres participaram do júri.
O caso foi levado a julgamento após Nova York aprovar uma lei permitindo a vítimas processarem seus agressores mesmo anos após o ato de suposta violência sexual.
"Estamos muito felizes", disse Carrol a jornalistas, após o resultado.
Trump foi condenado a pagar quase US$ 5 milhões em danos compensatórios à jornalista.
O porta-voz de Trump, Steven Cheug, afirmou que vai recorrer à decisão.
"Não se engane, todo esse caso falso é um esforço político visando o presidente Trump, porque ele agora é um favorito esmagador para ser novamente eleito presidente dos Estados Unidos", destacou a notaa nota.
Relembre o caso
De acordo com os autos da Corte, Carroll disse que Trump a estuprou no camarim de uma loja de departamentos no ano de 1995 ou 1996. O júri concluiu que houve abuso sexual, mas não estupro.
Depois disso, em 2022, já enquanto ex-presidente, Trump fez uma publicação em sua rede social, a Truth Social, com difamações contra ela, ao afirmar que as alegações de Carroll eram uma "fraude completa", "uma farsa" e uma "mentira".
Esse é apenas um dos processos que Trump vem enfrentando desde que deixou a presidência dos EUA.
Os problemas com a Justiça, porém, não parecem afetar a sua popularidade entre sua base de eleitores: ele é o favorito nas pesquisas de opinião para a indicação para concorrer ao mais alto cargo dos EUA pelo partido Republicano.
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