3 de julho é o dia mais quente já registrado na Terra

WASHINGTON - O Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos confirmou que a última segunda-feira, 3 de julho, foi o dia mais quente na história do planeta, alcançando temperatura média global de 17,01 °C. 

O órgão - ligado à administração Oceânica e Atmosférica Nacional do país (NOAA) - observa que o recorde anterior de 16,92°C foi registrado em agosto de 2016, quando ondas de calor castigavam diversas partes do Hemisfério Norte.

Segundo dados da NOAA, os EUA têm enfrentado temperaturas 80% mais altas do que as médias esperadas para o período. A massa de ar quente que atinge o sul do país já dura duas semanas, com sensações térmicas acima dos 40ºC. Ao menos 13 pessoas morreram nos últimos dias devido às altas temperaturas.

As agências climáticas internacionais chamam a atenção para áreas que enfrentam condições climáticas extremas e temperaturas incomuns desde o início de junho.  Na China, uma onda persistente continua a afetar o país, com temperaturas acima dos 35°C. No norte da África, os termômetros chegam próximo dos 50°C.

Mesmo a Antártica, que está atualmente em seu período de inverno, registrou temperaturas  altas fora do normal nesse período. A Base de Pesquisa Vernadsky, da Ucrânia, localizada nas Ilhas Argentinas do continente gelado, recentemente quebrou seu recorde para o mês de julho, alcançando 8,7°C.

Os especialistas explicam que alta temperatura global é resultado das ondas de calor que tem atingido diferentes países no mundo todo. 

O fenômeno El Niño, que causa aquecimento das águas do Oceano Pacífico chegou antes do que o previsto neste ano, de acordo com a NOAA. A temperatura máxima, no entanto, não foi analisada a partir de causas e efeitos pela entidade. 

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