Trump cita ataque do Hamas para defender linha dura contra imigração
WASHINGTON - Em campanha pela indicação republicana para voltar à Casa Branca, o ex-presidente Donald Trump prometeu nesta segunda-feira, 16, restabelecer e ampliar a proibição da entrada nos Estados Unidos de pessoas de países predominantemente muçulmanos. O magnata também disse que vai suspender o reassentamento de refugiados e deportar “simpatizantes jihadistas”.
Durante o evento em Clive, Iowa, Trump destacou os atentados do Hamas em Israel ao mencionar a possibilidade de ataques contra os EUA, um dos argumentos para defender as suas políticas de imigração de linha dura.
Em tempo: No dia 7 de outubro o grupo militante palestino Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel com seus combatentes adentrando comunidades próximas à Faixa de Gaza, causando a morte de residentes e fazendo reféns. O governo israelense declarou guerra imediatamente. O número de mortos já chega a 4.208 — 2.808 palestinos e 1.400 israelenses, a grande maioria civis.
Trump disse que iria implementar “uma forte triagem ideológica de todos os imigrantes” e bloquear “lunáticos perigosos, inimigos, fanáticos e maníacos para conseguirem residência no nosso país”.
Na administração Trump, a suspensão de viagens limitou a entrada de estrangeiros do Irã, Líbia, Iraque, Sudão, Somália, Síria e Iêmen. A medida foi ampliada para países africanos nos meses seguintes.
Ao assumir a presidência dos EUA em 2021, Joe Biden revogou a proibição.
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