Professora pede demissão após agredir criança brasileira na Flórida

BOCA RATON - A professora investigada por agredir um brasileiro de 7 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma escola pública de Boca Raton, na Flórida, pediu demissão na semana passada, quase um mês depois do incidente. 

O estudante A.B retorna às aulas com a promessa da direção de Hammock Pointe Elemmentary School de oferecer "assistência para que o menor seja inteiramente integrado na escola".   

A família do Ceará está nos Estados Unidos há pouco mais de quatro meses e chegou a procurar uma nova escola, mas a saída definitiva da professora traz uma nova oportunidade para o filho. 

A investigação segue sob sigilo judicial no Condado de Palm Beach.

Caso

Edlany ao lado do filho em imagem de arquivo de família 

Nas redes sociais, a mãe Edlany Bezerra, 27 anos, conta que o menino foi "empurrado e atacado" no dia 10 de outubro, mas ela só foi notificada pela escola por telefone, em espanhol, dias depois sem especificar de quem partiu a agressão. 

Segundo Edlany, a informação de que a agressora era uma professora foi dita pela polícia que a questionou se Allan apresentava hematomas.

A brasileira lembra que no dia seguinte ao incidente chegou a participar de uma reunião que acreditava ser de rotina na instituição, mas se surpreendeu com o número de profissionais que estava presente.

Apoio

A família de A. contou com a ajuda da Dor com Amor, uma organização que apoia “mães atípicas” no sul da Flórida.

Entretanto, mesmo com o envolvimento da ong, a Hammock Pointe Elemmentary School só agendou uma reunião para tratar do assunto dez dias depois do incidente. Na ocasião, a direção informou que a professora envolvida na agressão foi afastada por três dias e o caso estava arquivado por falta de provas. 

Débora Lousa, da Dor com Amor, orientou a família que entrou com uma denúncia no Departamento de Crianças e Famílias (DCF).


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