Lei obriga escolas a trancar portas durante as aulas na Flórida

Lei obriga portas trancadas durante as aulas na Flórida      

TALLAHASSEE  - Os estudantes da Flórida vão viver uma nova experiência ao retornar às aulas no próximo ano letivo após o governador Ron DeSantis sancionar uma lei que obriga o fechamento das portas, corredores e portões dentro e ao redor das escolas durante o horário escolar.

A legislação, que entra em vigor em 1º de julho, pretende garantir a segurança dos alunos uma vez que os Estados Unidos enfrentam uma onda crescente de violência no ambiente acadêmico. De acordo com David Riedman, da organização K-12 School Shooting Database, só esse ano já foram registrados 157 tiroteios em escolas que deixaram 124 mortos em escolas do país.

Os funcionários das instituições acreditam que a Flórida dá um passo na direção certa em termos de segurança, mas apontam desafios logísticos para adotar protocolos diferentes para adpatar as necessecidades que variam da pré-escola ao 12º ano.

O presidente da Associação de Professores de Pinellas, Lee Bryant, questiona como vão fucionar atos rotineiros como ir ao banheiro e à enfermaria durante o dia. 

"[Travar portas] parece muito simples e, em conceito, é. Mas a  implementação não é tão simples assim. Há muitas questões de mobilidade em um sistema escolar e temos que programá-las. Não queremos ensinar em uma prisão", observa. 

Já os agentes da lei reforçam a necessidade da iniciativa para inibir massacres. 

"Aprendemos muito com o tiroteio em Parkland e portas trancadas são importantes caso um tiroteio em escola aconteça novamente", observa o xerife do Condado de Pinellas, Bob Gualteri. Ele liderou um comitê estadual para melhorar a segurança nas escolas após o tiroteio na Marjorie Stoneman Douglas High School que deixou 17 mortos em 2018.  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Brasileira é presa em caso de duplo homicídio na Virgínia

Estelionatário brasileiro é preso após assalto a banco em Orlando

Brasileira do Texas alega perseguição após demissão da Câmara