Destino de brasileira encontrada morta no Michigan era a Flórida

DETROIT - A brasileira Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, foi encontrada morta nua em uma estrada rural do Michigan no fim de junho, 30 dias após chegar nos Estados Unidos para uma viagem de negócios.  A vítima foi indentificada pela arcada dentária. 

Os parentes suspeitam que Suzan tenha sido vítima de violência sexual, mas a Polícia de Dearborn, responsável pelas investigações, afirma que ainda é cedo para chegar a qualquer conclusão. As autoridades aguardam o resultado da autópsia para determinar a causa da morte.

No dia 1° de  junho, Suzan  viajou sozinha para Miami, na Flórida, em busca de fornecedores para os negócios da família. Ela trabalhava há seis meses como funcionária da irmã Roberta Barbosa Ferreira e do cunhado em uma loja de produtos importados.

"Era uma pessoa vaidosa, gostava de ser arrumar, alegre, tinha um jeito leve de viver. Era muito bondosa. Tirava dela para dar aos outros. Chegava a ser ingênua, boba. Por isso que acho que ela pode ter caído em algum golpe", disse Roberta.

A irmã diz que o último contato com Suzan foi  no dia 22 de junho. Ela "estava muito alegre, embora cansada" e iria tomar um banho para descansar no hotel. Na ocasião, Suzan ainda conversou com a mãe Irene Maria Barbosa e a filha, uma adolescente de 15 anos. 

No dia seguinte, receberam a informação de uma amiga da vítima de que ela teria ido para Detroit, a mais de mil milhas de Miami. Seis dias depois, o corpo da mineira foi encontrado. 

A identidade da vítima só foi descoberta após uma notícia na imprensa local chamar a atenção da família de Suzan em Minas Gerais.  

O cunhado da mulher entrou em contato com o detetive mencionado na reportagem na noite de 2 de julho. Na manhã seguinte, o investigador retornou e pediu um raio-x da arcada dentária da mineira de São Leopoldo que confirmou a identidade de Suzan. 

Translado

A família criou uma vaquinha para arrecadar R$ 100 mil para levar o corpo de Suzan ao Brasil.  Até a manhã desta terça-feira (9), cerca de R$ 30 mil haviam sido levantados.

O Itamaraty disse que "está em contato com as autoridades locais e com os familiares da cidadã brasileira, para prestar a assistência consular cabível". Em relação aos translado do corpo, o órgão afirmou que, por lei, o transporte não por ser custeado com recursos públicos.


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