Morre a primeira vítima de encefalite equina nos EUA

CONCORD - O Departamento de Saúde de New Hampshire confirmou a primeira morte por infecção com vírus da encefalite equina do Leste (EEEV), transmitida pelo mosquito Culex tarsalisis nos Estados Unidos. O homem de 41 anos foi internado com sintomas ligados ao sistema nervoso central e não resistiu. 

Na semana passada um homem de 80 anos foi infectado no Estado vizinho de Massachusetts. Ele segue hospitalizado, como informam as autoridades de saúde locais. O paciente, diagnosticado no dia 16 de agosto no Condado de Worcester, foi o primeiro caso humano desde 2020  e levou as autoridades de saúde a aumentarem o nível de risco da doença em comunidades próximas, de acordo com um comunicado do departamento de Saúde Pública.

“A encefalite equina é uma doença rara, mas grave, e uma preocupação de saúde pública” disse Robbie Goldstein, comissário de Saúde Pública de Massachusetts, no comunicado. “Queremos lembrar aos residentes a necessidade de se protegerem contra picadas de mosquitos, especialmente nas áreas do estado onde estamos vendo atividade da doença”.

A prefeitura de Plymouth fechou parques e praças municipais à noite após um cavalo ser infectado, devido ao risco elevado de uma doença de alta letalidade transmitida por mosquito.

As medidas preventivas querem evitar o surto de 2019, quando Massachusetts registrou seis mortes entre 12 casos de encefalite equina do Leste confirmados. Neste ano, quatro cidades estão sob alerta máximo: Oxford, Douglas, Sutton e Webster.

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Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ocorrem apenas 11 casos por ano nos EUA, e cerca de um terço das pessoas que contraem o vírus morrem devido à infecção.

Os sintomas mais comuns em humanos são febre, cefaleia, rigidez da nuca, letargia e conjuntivite. Em alguns casos, pode evoluir para inflamação das meninges e do parênquima encefálico.