Estradas da Flórida estão congestionadas diante de ameaça de furacão Milton

TALLAHASSE - As estradas da Flórida no sentido norte estão congestionadas nesta terça-feira, 8, à medida que o furacão Milton que se aproxima da costa oeste dos Estados Unidos pelo Golfo do México. As autoridades orientam  que mais de 5.500 milhões de moradores deixem as suas casas imediatamente  "porque quanto mais próximo da chegada do fenômeno - prevista para a madrugada de quinta-feira - mais difícil será a evacuação". 

Para agilizar a rota de fuga, os motoristas estão autorizados a usar o acostamento esquerdo como faixa em algumas áreas. “Para facilitar as retiradas, “Planos de Uso de Emergência no Acostamento” estão sendo colocados em prática para a I-4 no sentido leste e partes da I-75 no sentido norte”, avisou o Departamento de Transporte do Estado em uma publicação no X.

Leia também: Prefeita de Tampa sobre furacão Milton: "Se ficarem, vão morrer"

As mudanças no fluxo de tráfego também visam garantir que suprimentos, serviços de emergência e equipes de serviços públicos possam chegar às áreas potencialmente impactadas pela tempestade. “A polícia e a sinalização alertarão os motoristas sobre quando entrar e sair do acostamento”, acrescentou a agência.

As filas nos postos de gasolina também estão longas. O serviço de de preços de combustível GasBuddy relatou que durante a manhã o desabastecimento em 14,5% dos postos. Na segunda-feira (7), esse índice era de 3%.

Na rota de evacuação a situação é pior. Em Fort Myers, 70% dos postos já estavam sem gasolina na noite de ontem.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, tentou conter as compras por pânico, o que pode piorar a escassez. No início do dia, o republicano garantiu aos moradores que há combustível suficiente. 

Ontem, Milton escalou rapidamente da categoria 1 para a 5, a intensidade máxima do fenômeno, antes de perder força. 

De acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC na sigla em inglês) dos Estados Unidos na tarde dessa terça-feira, Milton aumentou seu tamanho, mas mantém na categoria 4 com ventos sustentados superiores a 180 mph (290 km/h). 

Se Milton permacer nessa linha de evolução, vai ser o furacão mais devastador do último século, avisou o Serviço Nacional de Metorologia. 

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